Um corredor estreito e pouco iluminado dá acesso ao bar e a quatro compartimentos reservados, cada um com uma decoração e luz próprias e com capacidade para quatro a seis pessoas. Nas salas Kimono, Bambu, Seda e Veludo o mistério também se senta à mesa. Todo o ambiente deste piso, com os seus vermelhos profundos, os dourados velhos e os painéis de madeira habilmente recortados à mão pelo artesão Luís Souto, remete para um certo luxo decadente. Uma sensualidade ténue e inebriante paira no ar e o olhar atento do dragão que o ilustrador e tattoo artist Miguel Brum gravou numa das paredes não deixa ninguém indiferente.
Ementas
Não sendo um restaurante japonês, o Soão dedica uma das suas cartas ao ex-líbris da cozinha nipónica.
O Chef João Francisco traz mais Japão e reforça a viagem pelos 7 países do Sudeste asiático.
A carta de bar, genuína e fiel aos costumes asiáticos. Através dos sakês chegou ao universo do whisky japonês e aos destilados menos conhecidos, como o shochu, o soju e o baijiu. A carta de cocktails bebe inspiração dos pratos: são os países de onde eles vêm que inspiram cada cocktail tailor-made, pensado como uma extensão das propostas gastronómicas. Igualmente de origem asiática são os gins, os rums, as vodkas e as cervejas. Também o chá mereceu a atenção da equipa de bar. De uma parceria única em Portugal com o tea sommelier Sebastian Filgueiras, fundador da Companhia Portugueza do Chá, resultaram os seis chás do Soão, ideais para o acompanhamento da refeição, e ainda três surpreendentes harmonizações de chá e whisky.
Na Carta Principal do Soão, é possível fazer uma viagem pela Ásia e provar especialidades da Índia, China, Japão, Vietname, Tailândia, Coreia, Indonésia e Laos. Da Índia chegam as típicas samosas, da Tailândia vem o aromático pad thai e do Vietname o célebre pho; os dim sum levam-nos numa viagem até à China, o kimchi picante faz-nos dar um salto até à Coreia. A sopa de pato com massa de arroz, tom sapp ped, sabe a Laos e também a Tailândia.